Palácio da Pena (é uma pena não visitá-lo)
Visto desde o Palácio de Seteais |
A sensação que se tem ao visitar o Palácio da Pena é única e inesquecível, do alto temos uma vista magnífica. Podemos observar o Castelo dos Mouros e outros palácios que se situam nas rendondezas (uma redondeza muito rica em palácios), também uma bela vegetação e a vila de Sintra.
Visto desde o Palácio da Regaleira |
É como viver um verdadeiro conto de fadas, e deixar o imaginário solto. Imagine-se uma princesa enclausurada numa de suas torres ou um soldado a fazer a ronda, sempre atento às pssíveis invasões.
Em 1502, o Rei D. Manuel mandou construir no local um mosteiro, que foi praticamente destruído pelo terremoto de 1755, depois veio a extinção das ordens religiosas e com ela se acabou o mosteiro.
Posteriomente D. Fernando em 1838, adquire o mosteiro e começa a contrução do que hoje conhecemos como Palácio da Pena.
Se perguntarem de que estilo é o monumento, a resposta será: vários, porém com a predominância do manuelino.
Tritão, na mitologia grega era filho de Poseidon, era quem acalmava as águas do mar para a carruagem dos seus pais passarem.
Ao visitar se quiser saber um pouco mais, basta antes de entrar dar uma olhada nas salas que explicam um pouco mais sobre a construção e as dificuldades de erguer esta estrutura no rochedo.
No verão, principalmente no mês de agosto, o local é muito frequentado e de tanta gente chega a ser confuso. Esperar para fotografar sem aparecer um monte de gente por trás ou um desatento que passa mesmo no exacto momento que você faz o click. No inverno é bem mais calmo.
A sensação no fim da visita é de ter investido muito bem o tempo dispendido, e reserve bastante tempo se quiser aproveitar bem o espaço. Uma visitinha básica (sem correr) só ao palácio não sai por menos de hora e meia. Depois mais a visita pelo parque, que tem muito que explorar, também cerca de hora e meia.
No interior do Palácio é proibido fotografar, mesmo sem flash. Confesso que até hoje não consigo perceber porque alguns lugares proibem fotografias e outros não. Já me disseram questões de segurança, mas não creio. Só consigo perceber o não tocar, afinal aquilo já estava lá antes de mim e há de ficar quando eu daqui me for.
Do alto vê-se o Castelo dos Mouros |
Detalhe dos Azulejos |